sábado, 15 de agosto de 2009

Ação artistica

Da esquerda para direita:Cristiano,professora Elisa, Salete, Lorena,Ian e Rafael

Bom,esta foto foi tirada logo após a aula de ação artística a qual foi muito divertido!Rimos,escrevemos e lêmos.As aulas serão todas as sextas-feiras com a professora Elisa que logo pós seus projetos e idéias para o decorrer deste semestre.Vamos ler livros,ter aulas práticas,seminários,filmagens e praticaremos muito a escrita!

Além das pequenas encenações (foto) com cenas zero, um e dois e exercícios para memória, achei interessantíssimo a parte que tivemos que escrever em folhas de papel ofício, tudo que viesse da mente sem se preocupar com pontuação, regra gramatical, porem com títulos citados pela professora, títulos que aparentemente simples, mas que significavam algo (o eu psicológico).
Meu texto saiu assim:

A estrada

Estrada percorre, estou nesta estrada, estrada azul de faixas amarelas, sentidos aguçados, menos parado, cheiro de asfalto e açúcar, o asfalto se torna areia, areia se torna água, água com sal, permanece a estrada, sinto-me livre, mas abismada com o cheiro, o vento passa e meio que desfaz o cheiro, a estrada prossegue, leva-me ao fim, fim de que? Se não existe fim, mas, porém, sim o começo, estrada ríspida, tornos abrangentes, diga-me estrada o que devo fazer? Diga-me, responde-me e ela diz; siga em frente, o sol esta a frente.

O vaso

Que vaso é esse estrada? O vaso é bom, ele é de barro, cheiro de recém feito, recém formado, girado, queimado e pronto, este vaso ele quebra? Não sei,ele vai e vai segue e segue,vaso está comigo andando,não, esta na estrada.

A chave

Chave fria e desarrumada, pontuada e só, esta dentro do vaso, tiro essa chave, oh! Chave existe fim? Não, me responde, apenas abro portas e trincas de janelas,estou a disposição sua,dou-te oportunidade de me usar!


Os anões

Abro a porta que a chave permitiu, encontro anões, sete não, seis não, cinco não,quatro não, três sim, vestidos de lã e short jeans,narigudos e personalidades diferentes, cabelos diferentes,tamanhos diferentes,auras diferentes, pergunto-lhes; onde vou?


Os leões

Responde-me.Não irei informa lhe pois há leões em diversas partes,não leões de carne,pêlo e juba mas leões ferozes e atrozes, antigos e novos, não tem cheiro, só tem cor, cor que não sai essência.

A cachoeira

Cachoeira, que cachoeira menina!Digo-lhes aquela logo em frente, frente a mim de águas verdes e cheiro de sândalo, tomo banho? Vou, vou sim. Tchau anões. Pedras e peixes rolam e habitam nessa cachoeira, cachoeira cristalina, limpa, linda.


O muro

Volto-me que muro é este perto da cachoeira e barreira da estrada? O muro de Berlim? O muro de vai voando, toquinho?Muro das lamentações?Muros de pedra, não, muros de chocolate, chocolates doces e amargos, chocolates que não derretem no sol de dezembro de Caetano Veloso.

Depois de termos feito cada um seu texto, a professora revelou que cada titulo significava algo, algo que estava no nosso subconscientes, extraindo um pouco de si mesmo, e assim revelou: A estrada significa vida, o vaso (família), a chave (materialidade, dinheiro), os anões (amigos), os leões (problemas), a cachoeira (sexualidade) e o muro (a morte). Com isso tivemos que retornar a leitura do que havíamos escrito pensando nesses significados, fiquei impressionada e achei muito engraçado as coisas que li e ouvi dos meus colegas!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

apresentacion

Da esquerda para direita: eu,EdgarNavarro e Sheila

Esta foto foi tirada por Vitória Régia, fotógrafa e colega de artesbi da UFBA.Esse dia foi muito legal!! Tivemos que apresentar uma mostra para homenagear Edgar Navarro eo filme que o próprio produziu:eu me lembro.Rimos(eu,salete,Sheila,Rafael,Ian,Cristiano,gabriela),erramos por nervosimos a letra da música,Odara de Caetano Veloso(eu acho),desafinei na entrada, nos vistimos de hippie para condizer com a época do filme, foi muito engraçado esse dia!As outras apresentações tambem foram bastante interessante(menos o curta-metragem mudo, que como disse Edgar Navarro, quebrou toda a emoção final das mostras). Assim que Edgar pos o pé pra ir embora, chamei logo Vitória e foi tirada a foto.Depois tivemos que todos pegar carona com Salete(o carro ficou cheio), para chegamos a tempo na faculdade.nesse dia eu "abstraí" a mente!!